sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A cidade dos homens tristes

Desta vez
Tal qual bicho acuado
Via-se à sombra
Próximo ao lixo
O corpo
Despindo-se
Sem nenhuma vaidade
Na cidade dos homens tristes
Onde estranhamente todos sorriam
E fingiam que não viam
Que não sabiam
Que não se importavam...

Sua pele suja, encardida, quase imunda
Deixava à mostra, a bunda!
Que de costas exibia
Toda e nenhuma liberdade.

O homem e a grade
O assombro do invisível
O homem que arde
Quase imperceptível...

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