Às vezes sou acometido de uma timidez perversa
Às vezes não tem nem conversa
Se verso, só para mim, particular
E me afogo num silêncio distúrbio
Que disseca a garganta
E nada me alcança
E mais uma vez me afundo
Permaneço onde estou
E não deixo a poesia voar
Mas ela voa mesmo assim ela voa
A poesia voaEu é que não saio do lugar
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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