Gosto da chuva
Mas para tê-la apenas da minha janela
Não na minha cabeça ( Ou então dentro dela )
Não sobre sem guarda-chuva
Mas eu não gosto de guarda-chuva!
Gosto do clima que dela exala
Nos remetendo a pensamentos nostálgicos
Do friozinho gostoso que nos propicia
A chuva de um só dia ou de alguns
Mas nunca pesada
Essa destrói muita coisa
Deixa gente desabrigado
Não tem piedade nem classe alguma
Dessa nem da janela quero ver
Pode até haver alguns relampagozinhos e alguma breve trovoada
Para a espera da namorada ficar mais romântica
Para flores do asfalto (da cidade) lembrar do campo
Chuva só para refrescar
Para subir aquele cheirinho de terra molhada
Para lembrar da namorada, dar vontade de ir ao cinema
Ou para cama gostosa e dela não querer mais sair
Chuva para essas coisas gostosas da vida
Mas chuva que não avisa, que não é amiga
Mas truculenta forte grossa e atrevida
É chuva que ninguém gosta
É chuva que não se habita
É chuva que inunda a gente
E deixa gente sem vida
Essa chuva que machuca
Deixa triste a cidade...
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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