De vez em quando eles voltam
Para me atormentar
Para me lembrar de que sou um fracassado
De que o meu caminho é o meu carma
De que eu não sou eu
De vez em quando eles voltam para me apavorar
Com o seu futuro de mesquinharias garantidas
Para me lembrar de que o meu modo de vida
É o pior que há
Que eu devo seguir o seu exemplo
De que tanto detesto e abomino
E depois que eu grito e sangro eles vão embora
Mas deixam a sensação de que eu sou uma ilusão
E tudo volta ao normal
Carinhos para o pai
Benção para o filho
Sorrisos fraternais de familiares e amigos
E nos olhos algo ainda esquisito!
De vez enquanto eles voltam.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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