Homens de bem comungam num domingo
Amigos desde sempre se entreolham
Contentes com o que se têm
E quase nada se têm de tanto que há
Entre os homens de bem
Sorrisos largos, sinceros, sem igual
Aquela felicidade é um carnaval
Homens de bem sabem o que têm
O que são
Quanto vale um aperto de mão
Quanto vale uma amizade
Tanto o quanto a liberdade
Que arde sob o sol de uma dignidade
Ímpar de verdade
Sobre a qual eles se debruçam por toda a tarde
Se embriagando da fidelidade
Que a mocidade sem idade preservou da iniqüidade do mundo
Esse mundo caduco que eles festejam como quem não se importassem com nada
Mas como se importam de verdade
Porque eles sabem que o peso que o mundo tem
É o mesmo peso que o mundo neste dado momento lhes retém
E como ninguém
Eles sabem o que celebram
Como ninguém
Eles sabem o que significa esta festa
O quanto lhes custam toda essa magia e alegria
O quanto um ao outro os inspiram
Homens de bem sabem o que têm
Homens de bem valem por cem
E se cem valem por mil
E se mil, um milhão
Homens de bem valem uma canção
Homens de bem valem a nação !
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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