segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Do coração, o limiar da esperança

Eu percebo impaciência na minha voz
Quando não estou impaciente!
Eu reparo estranheza em meus olhos
Quando não há preocupações para tanto
Eu noto que envelheço nas idéias
Que antes me traziam vivo
O limiar da esperança!
Sinto que aos poucos algum tipo menor de loucura
Já me espreita quase sem ambição, mas decidida!
A minha própria respiração parece pesada
E eu não tenho essa idade
Meu calcanhar se cansa por nada
Meus joelhos ardem por nada
Meu olhar agora se dissipa com alguma facilidade
Quase não há mais horizonte...

Mas ainda assim
ainda me sinto o mais forte dos homens!

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