quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A GRANDE TEMPESTADE

A grande tempestade se aproxima
Mas ventos fortes nem sempre chuva indica

Eu posso estar sozinho
E não saber muito bem aonde ir
Mas eu nunca vou deixar
Pequenas coisas me destruir

O que a gente não percebe
É esse fascismo
Corroendo nossos gestos
E infectando o nosso inconsciente

Você faz parte de um conceito
Que sugere civilização
Onde você tem que ser
uma regra
E nunca uma exceção

Todo mundo critica
Esperando que você perdoe depois
Só que todos se parecem
É só reparar em alguns de nós

Desesperança é um segredo comum
Não importa se você tem dezoito, quarenta ou sessenta e um
Há tristeza e o futuro é um bem menor
É vazio a tarde inteira
E pior só o teu interior!

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